
Conheça os custos envolvidos em um financiamento imobiliário
Instagram Youtube Conheça os custos envolvidos em um financiamento imobiliário. O financiamento imobiliário lida diretamente com taxas, juros, ajustes, além de outros custos que estão
O financiamento imobiliário é um tipo de empréstimo exclusivo de até 90% para quem deseja comprar um imóvel, que pode ser residencial, comercial, novo ou usado.
O sonho da casa própria é um desejo compartilhado por muitos brasileiros (artigo sobre pesquisa do quinto andar). Ter um imóvel próprio vai muito além de um simples investimento: é sinônimo de segurança, independência financeira e realização pessoal. Contudo, os altos custos envolvidos tornam esse objetivo desafiador, e é aí que o financiamento imobiliário surge como uma solução indispensável.
Comprar um imóvel não é tão simples quanto parece. Trata-se de um processo que exige planejamento financeiro, paciência para lidar com a burocracia e conhecimentos básicos para avaliar a propriedade. Afinal, os valores envolvidos são altos e, na maioria das vezes, inviáveis para um pagamento à vista.
Por essa razão, o financiamento imobiliário é amplamente utilizado. Ele facilita a compra da casa ou apartamento dos sonhos, permitindo que muitas pessoas deixem o aluguel para trás. Com diversas modalidades disponíveis, essa alternativa atende às necessidades tanto de compradores quanto do mercado imobiliário.
Quer entender como funciona o financiamento imobiliário e como ele pode transformar seu sonho em realidade? Neste artigo, você terá acesso a tudo o que precisa saber para dar o próximo passo com confiança. Continue lendo e saiba como conquistar o lar que você merece!
O financiamento imobiliário é um tipo de empréstimo usado para comprar, construir ou reformar imóveis residenciais e comerciais, como casas, apartamentos, salas ou galpões. Ele é ideal para quem não tem o valor total para pagar à vista, pois permite dividir o pagamento em parcelas mensais.
Os imóveis, em geral, têm preços altos, o que dificulta sua compra imediata. Por isso, o financiamento é a principal alternativa, já que facilita o pagamento por um prazo de até 35 anos. Além disso, essa modalidade oferece algumas das menores taxas de juros do mercado, com atualização monetária ao longo do contrato.
Em resumo, o financiamento imobiliário é uma solução prática e acessível para realizar o sonho da casa própria ou para adquirir um imóvel comercial, tornando esse investimento viável a longo prazo.
Em geral, é possível financiar de 80% à 90% do valor do imóvel, seja ele novo, usado, comprado na planta, em construção ou destinado à reforma. Por exemplo, se um apartamento custa R$ 500 mil, é possível dar uma entrada de R$ 50.000 e financiar os outros R$ 450 mil, para serem pagos em até 35 anos.
No Brasil, os recursos para essa modalidade de empréstimo vêm de fontes como a Caderneta de Poupança e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além da emissão de títulos como letras de crédito imobiliário (LCIs), certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e cédulas de crédito imobiliário (CCIs).
A principal vantagem do financiamento imobiliário é facilitar a compra da casa própria para muitos brasileiros mas, além desta vantagem, existem outras como:
De forma geral, para obter um financiamento imobiliário, é necessário:
Ter 18 anos ou mais;
Vale ressaltar que o CPF pode estar negativado sem que a pessoa tenha conhecimento disso. Por isso, é fundamental verificar se o seu CPF está negativado consultando os órgãos de proteção ao crédito, como Serasa, SPC, entre outros.
Você também pode fazer o Cadastro Positivo que reúne todas as informações sobre o cumprimento ou não do pagamento de créditos contratados, como empréstimos, financiamentos e crediários, por exemplo.
O pagamento de contas de consumo, como água, luz e internet, também entra nessa lista e ajuda a mostrar que o consumidor é um bom pagador, aumentando as chances de aprovação do financiamento imobiliário.
No Brasil, existem 2 principais modelos de financiamento imobiliário: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
Criado em 1964, o SFH é o mais antigo desses sistemas e surgiu junto com a implantação da correção monetária, permitindo a viabilização de financiamentos de longo prazo, essenciais para o mercado habitacional. Esse sistema utiliza recursos provenientes da caderneta de poupança e do FGTS, operando com regras específicas e limites bem definidos:
– O valor do imóvel é de até R$ 1,5 milhão;
– O crédito concedido cobre no máximo 80% do valor do imóvel;
– As prestações não devem ultrapassar 30% da renda do consumidor;
– A taxa máxima de juros é de 12%;
– O imóvel deve constar no cartório de registro, ser residencial e urbano, novo ou usado, mas deve situar-se na mesma região em que o consumidor mora ou trabalha há pelo menos um ano;
– O imóvel escolhido não pode ter sido comprado com a utilização do FGTS nos três anos anteriores;
Em 1997, o governo criou o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) para atender às limitações do SFH, oferecendo maior flexibilidade nas regras.
– Essa modalidade utiliza recursos provenientes de grandes instituições e investidores.
– É voltada para imóveis com valor superior ao teto do SFH, ou seja, acima de R$ 1,5 milhão, com financiamento que pode alcançar até 90% do valor total.
– As taxas de juros são variáveis.
– O financiamento está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
– O valor das parcelas mensais não está limitado a um percentual da renda do comprador.
– Diferentemente do SFH, o SFI permite o financiamento de imóveis não residenciais e concede crédito para aquisição de outro imóvel, mesmo que o comprador já possua um em seu nome.
– Desde agosto do ano passado, tornou-se possível usar o FGTS para reduzir o saldo devedor do imóvel, incluindo o primeiro imóvel adquirido, ou para abater até 80% das prestações durante 12 meses.
– O prazo máximo para quitar o financiamento é de até 35 anos.
Também é possível financiar um imóvel diretamente com a construtora ou incorporadora, especialmente no caso de casas ou apartamentos vendidos na planta ou durante a construção.
A entrega das chaves geralmente ocorre após o comprador ter quitado entre 30% e 40% do valor do imóvel. O saldo restante pode ser financiado por uma instituição financeira, conforme os modelos apresentados anteriormente, ou diretamente com a empresa responsável pela obra.
Nesse tipo de financiamento, os prazos para quitação costumam ser mais curtos, o que resulta em parcelas mais altas. Apesar disso, é uma alternativa interessante para quem não consegue aprovação de crédito em um banco.
4. Programas Habitacionais:
Outra opção para o financiamento de imóveis é recorrer a programas do governo, como o Minha Casa Minha Vida. Essa iniciativa foi criada para ajudar famílias de baixa renda a adquirirem a primeira casa própria.
Para participar, as famílias precisam atender aos critérios do programa, incluindo uma renda mensal bruta de até R$ 8 mil em áreas urbanas e renda anual bruta de até R$ 96 mil em áreas rurais. Os participantes têm acesso a benefícios que facilitam o financiamento, como taxas de juros reduzidas e subsídios habitacionais.
O score é um indicador numérico que reflete a saúde financeira de uma pessoa, considerando seu histórico de crédito e pagamento.
Essa pontuação é usada pelas instituições financeiras para avaliar a probabilidade de um indivíduo cumprir suas obrigações financeiras, como empréstimos, financiamentos e cartões de crédito.
No caso do financiamento habitacional, o score desempenha um papel fundamental na análise do perfil do cliente. Uma pontuação muito baixa pode levar à recusa do crédito imobiliário.
O score varia em uma escala de 0 a 1000 pontos, e para aumentar as chances de aprovação, é recomendável ter, no mínimo, 700 pontos. Essa pontuação demonstra um baixo risco de inadimplência e fortalece a confiança das instituições financeiras no cliente.
Portanto, quanto maior for o score, maior será a credibilidade do pagador, o que pode resultar em condições mais vantajosas, como taxas de juros reduzidas e limites de crédito mais elevados.
Para saber mais sobre os custos de um financiamento imobiliário, acesse aqui.
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